Quase 1 ano depois, família pede punição a grupo que espancou mulher em Pedralva

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Quase 1 ano depois, família pede punição a grupo que espancou mulher em Pedralva

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Cinco homens foram acusados pelo MP de tentativa de feminicídio por agressões que ocorreram em bar da cidade de Pedralva. Eles aguardam a decisão da Justiça em liberdade. Vítima teria ficado com sequelas físicas e psicológicas. Ela e sua família cobram punição para os agressores

Em 21 de abril de 2022, Ana Cláudia Braga, de 33 anos, foi brutalmente agredida em um bar de Pedralva, no Sul de Minas, por cinco homens e um menor. Segundo relatos de testemunhas, entre chutes e pontapés, ela continuou a ser agredida mesmo quando já estava desacordada.

Para os familiares da vítima, ela só não morreu por que pessoas que estavam próximas conseguiram intervir, com grande dificuldade, e socorreram Ana Cláudia, levando-a para o hospital. À Justiça, o Ministério Público denunciou o episódio como tentativa de feminicídio. A denúncia foi acatada pela 1ª instância da Comarca de Pedralva.

Mas, quase um ano depois, a vítima e sua família ainda esperam por uma punição. Com medo, Ana Cláudia e seus dois filhos, de 9 e 14 anos, deixaram a cidade de Pedralva. Junto das lembranças do trauma, ficaram para trás a família, os amigos e um comércio de sua propriedade.

Segundo a família, hoje, com 20 quilos a menos e em meio a um quadro que envolve sequelas físicas e emocionais, ela tenta se recuperar, trabalhando na padaria de um supermercado. Ainda abalada com o episódio, ela não quis gravar a entrevista, mas uma de suas irmãs, Carmem Braga, enviou um vídeo ao R24 (veja acima), relembrando a brutalidade das agressões, lamentando o fato de os algozes da irmã ainda estarem soltos e de como uma punição exemplar seria simbólica no combate à violência contra as mulheres.

“Nós estamos confiando nas nossas autoridades e pedindo que a justiça seja feita (…) Nada justifica uma série de homens agredindo uma mulher indefesa, que já inconsciente no chão, continuava recebendo as agressões (…) Se uma crueldade dessas, se uma covardia dessa, se esses agressores, que até hoje estão soltos, impunes, (…) se eles não forem punidos, o que será de nós mulheres? O que será da nova geração de mulheres?”, desabafa.

O caso

Em 21 de abril do ano passado, Ana Cláudia Braga foi agredida por um grupo de homens em um bar da cidade de Pedralva, no Sul de Minas. A sessão de socos e pontapés teve início depois de uma discussão que envolveu Ana Cláudia, um rapaz com quem ela havia tido um relacionamento, o irmão e o pai dele, além de outros três homens que teriam impedido que outras pessoas ajudassem a mulher.

Ana Cláudia foi socorrida com hematomas, escoriações na face e lesão na cabeça. Durante as agressões, ela levou socos, caiu ao chão, foi segura pelo pescoço por um dos homens enquanto outro a agredia na face, entre outras investidas violentas como uma garrafa que foi jogada contra ela, segundo relatos feitos por testemunhas.

De acordo com a defesa de Ana Cláudia, os algozes da mulher aguardam em liberdade a sentença que definirá se eles deverão ir a Júri Popular. Ainda segundo a defesa, as medidas cautelares que haviam sido impostas aos denunciados, como a proibição de sair à noite, já deixaram de vigorar. Restaram apenas as medidas protetivas, que impedem que eles se aproximem de Ana Cláudia e de pessoas que testemunharam as agressões.

Outro lado

No único contato que o R24 conseguiu com um dos acusados quando o caso veio à tona, ele alegou que haveria “fortes indícios que o colocado em rede social pela mulher não corresponde a verdade. Que as fotos teriam sido simuladas para aparentar situação não ocorrida”, garantiu em mensagem de texto enviada ao R24.

Se uma nova manifestação dos acusados for enviada ao R24, o texto desta reportagem será atualizado.

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PM descobre plantações de maconha em Pouso Alegre e Bueno Brandão

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Em Pouso Alegre, adolescente de 17 anos foi detida. Em Bueno Brandão, uma mulher de 53 anos foi presa | Imagens: PM

Como parte da operação ‘Blindagem’, desencadeada nesta sexta pela Polícia Militar, plantações de maconha foram descobertas em Pouso Alegre e Bueno Brandão.

Durante a ação, realizada nesta sexta-feira (02), uma adolescente de 17 anos foi apreendida em Pouso Alegre, enquanto uma mulher de 53 anos foi presa em Bueno Brandão.

Em Pouso Alegre, os policiais receberam denúncias anônimas sobre uma plantação de maconha no bairro do Algodão, na zona rural. Ao chegarem ao local, foi percebido um forte odor da droga.

A plantação, composta por pés de maconha, estava localizada no quintal de uma casa. A adolescente de 17 anos, moradora do imóvel, assumiu a responsabilidade pela plantação. Segundo a polícia, ela possuía amplo conhecimento sobre o cultivo e o processamento da droga.

A jovem, que vivia na residência com seus dois filhos e sua mãe, foi apreendida e encaminhada à Delegacia de Polícia Civil. Os pés de maconha também foram levados para a delegacia como prova do crime.

Já em Bueno Brandão, a polícia cumpriu um mandado de prisão em um sítio localizado no bairro Cajuru. Denúncias indicavam a presença de estufas de maconha e um laboratório para o preparo das drogas no local.

Durante a ação, uma mulher de 53 anos, proprietária do sítio, foi presa. Um funcionário de 27 anos, que cuidava da propriedade, também foi detido. Ambos faziam parte de uma quadrilha que atuava não apenas em Bueno Brandão, mas também na cidade vizinha de Socorro, no estado de São Paulo.

Segundo a polícia, a mulher já era conhecida no meio policial por envolvimento com o cultivo da cannabis.

Além das prisões, uma grande quantidade de drogas foi apreendida, incluindo 432 pés de maconha, 45 mudas, 78 buchas da droga, dois potes de sementes, além de balanças de precisão, joias, barras de ouro avaliadas em R$ 160 mil e outros materiais relacionados ao tráfico de drogas.

Operação Blindagem

As apreensões de maconha foram resultado da “Operação Blindagem”, lançada pela Polícia Militar nesta sexta-feira. Através dessas ações, a polícia conseguiu resultados significativos no combate ao tráfico de drogas. Até o momento, foram empregados 198 policiais militares, utilizando 88 viaturas. Foram cumpridos 42 mandados de prisão, resultando na detenção de 30 pessoas, incluindo uma menor de idade. Além disso, foram registrados 11 casos de tráfico de drogas, apreendidas 86 munições, 450 eppendorf de cocaína, 367 pedras de crack, entre outros materiais ilícitos.

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Operação “Carga Bombada” prende quatro suspeitos de traficar anabolizantes

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Sede do MP em Pouso Alegre | Foto: reprodução Google

Uma operação de combate ao tráfico de substâncias anabolizantes cumpriu 13 mandados de busca e quatro de prisões preventivas em Pouso Alegre, Paraisópolis,  Congonhal, Silvianópolis e Brazópolis nesta sexta-feira, 02.

Batizada de ‘Carga Bombada’, a ação policial é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público e tem como alvo proprietários de lojas de suplementos alimentares.

Segundo as investigações, donos de lojas de suplementos alimentares, em Pouso Alegre e Paraisópolis, estariam envolvidos na venda ilegal de substâncias de uso controlado. Entre essas substâncias estão a Testosterona e o Estanozolol, que podem causar danos ao sistema cardiovascular, problemas no fígado, atrofia do órgão sexual masculino e virilização feminina.

Primeira fase da operação foi realizada em 2019

As investigações em torno da comercialização ilegal de anabolizantes em Pouso Alegre e região vem desde 2019. Na fase atual dos trabalhos, o Ministério Público denunciou cinco pessoas à Justiça pelos crimes de tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro, mas duas dessas pessoas já são rés por fatos semelhantes ocorridos em 2019, quando ocorreu a primeira fase da operação “Carga Bombada”.

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PRF apreende mais de 600 pedras preciosas na BR-381, em Bela Vista

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Agente da PRF cataloga pedras preciosas apreendidas | Foto: PRF

No final da tarde desta quarta-feira (31), uma ação de combate ao crime da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultou em uma grande apreensão de pedras preciosas na rodovia Fernão Dias, em São Sebastião da Bela Vista (MG).

Os agentes da PRF, em uma fiscalização de rotina no quilômetro 840, abordaram um veículo Toyota/Corolla com placas de Betim (MG). Durante a minuciosa inspeção, foi encontrada uma grande quantidade de pedra Água Marinha escondida sob o banco do passageiro.

Dentro de um envelope pardo, estavam nada menos que 644 unidades das pedras preciosas. Segundo relato do homem presente no veículo, essas pedras teriam um valor estimado em R$ 120 mil.

O passageiro revelou aos agentes que as pedras foram recebidas como parte de um pagamento, realizado na cidade de Santo André (SP), e que seu destino final seria a região de Belo Horizonte (MG). As circunstâncias desse suposto pagamento e a verdadeira origem dessas pedras preciosas agora serão investigadas.

A ação da PRF terminou com a apreensão das pedras preciosas e a prisão em flagrante do passageiro, de 50 anos, que foi detido por ter supostamente usurpado de Bem ou Matéria Prima da União. Já o condutor do veículo foi conduzido pelos policiais como testemunha num primeiro momento, mas, posteriormente, também estaria na condição de autor.

Ambos foram encaminhados para a Polícia Judiciária em Pouso Alegre (MG), onde o caso será aprofundado e as pedras passarão por uma perícia técnica para determinar sua autenticidade e valor real.

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