
Preço médio da gasolina comum na cidade ficou em 5,36 nesta segunda-feira. Maior valor encontrado pelo levantamento foi de R$ 5,54, o menor foi de R$ 5,188. Postos avisam que deve haver novos reajustes nos próximos dias
A gasolina comum já rompeu a barreira dos R$ 5,50 em Pouso Alegre. Levantamento feito pelo R24 junto aos postos de combustível da cidade mostra que o preço médio do combustível está em R$ 5,36.
O maior valor encontrado pelo levantamento foi R$ 5,549. O menor valor foi de R$ 5,188. A maior variação de preço encontrada, entre o valor mais alto e o mais baixo, ficou em 6,96%.
O levantamento do R24 levou em conta os valores praticados por 18 postos de combustíveis da cidade ao longo desta segunda-feira, 22.
E para quem se assustou com os preços dos combustíveis nesses últimos dias, as notícias não são nada boas. De acordo com postos ouvidos pelo R24, o combustível comprado hoje por esses estabelecimentos veio com novo reajuste, e ele deve ser repassado para os consumidores a partir desta terça-feira, 23.
Crise dos combustíveis
A alta dos combustíveis, que pesa sobre o bolso já vazio dos brasileiros em meio à pandemia, se converteu também em uma crise política nos últimos dias. A celeuma se dá em torno da Petrobrás, a estatal vem anunciando sucessivos reajustes dos combustíveis em suas refinarias.
O último deles se deu na quinta-feira (18), o preço médio de venda de gasolina nas refinarias da petrolífera passou a ser R$ 2,48 por litro, com um aumento médio de R$ 0,23, enquanto o preço médio do diesel foi para R$ 2,58 por litro, R$ 0,34 mais caro.
Foi a quarta alta do ano nos preços da gasolina e a terceira no diesel, levando os insumos a acumularem alta de 27,5% (diesel) e 34,8% (gasolina) em 2021.
A crise bateu na porta do Planalto. A alta dos combustíveis mexe com o humos dos brasileiros e, em especial, dos caminhoneiros, público caro ao governo de Jair Bolsonaro, mas que, nos últimos meses vem se afastando de seu núcleo duro e ameaça uma paralisação de grandes proporções, o que, a essa altura, poderia ser catastrófico do ponto de vista social e econômico.
O governo passou a anunciar sucessivas tentativas de reduzir impostos como o ICMS, emparedando, inclusive, governadores para que eles procedessem com a redução. Mas a medida mais estridente de Bolsonaro se deu na última sexta-feira, quando ele anunciou a troca de comando na presidência da Petrobrás.
Sai Roberto Castello Branco, aclamado pelo mercado, entra o general Joaquim Silva e Luna. A mudança foi recebida com terror pelo mercado financeiro. As ações da Petrobrás despencaram, a Bovespa abriu a semana em queda, enquanto o dólar subiu.
De seu lado, Bolsonaro dobrou a aposta e anunciou medidas para reduzir também as taxas ligadas á cobrança da energia elétrica.
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