Zema: Sul e Sudeste têm mais ‘pessoas que trabalham em vez de viver de auxílio’

Minas

Zema: Sul e Sudeste têm mais ‘pessoas que trabalham em vez de viver de auxílio’

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Zema participa de encontro com governadores | Foto: Cristiano Machado/Imprensa MG

O governador Romeu Zema (Novo) sugeriu que nos estados do Sul e Sudeste as pessoas dependem menos de auxílio emergencial por que um número maior delas trabalham.

A afirmação foi feita durante o 8º Encontro do Consórcio de Integração Sul e Sudeste, que acontece nesta sexta-feira (2) e sábado (3), em Belo Horizonte.

“Diferente dos demais Estados, os sete têm uma proporção maior de pessoas que trabalham em vez de viver de auxílio emergencial”, declarou o governante se referindo a Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Zema ainda defendeu a aproximação dos estados das duas regiões como forma de contribuir para o Brasil ‘dar certo’ e projetou que, juntos, esses estados se equiparam às maiores economias da América Latina.

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Economia

Com aprovação de ICMS maior em Minas, cerveja pode ficar até 16% mais cara

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Entidades setoriais apontam aumento de até 16% no preço da cerveja com ICMS maior do governo Zema | Foto: Agência Minas

O projeto do governo Zema (Novo) que retoma o ICMS maior para itens considerados supérfluos em Minas Gerais foi aprovado em última votação na tarde desta quinta-feira, 28. A medida eleva de 25% para 27% o imposto sobre produtos como cerveja, cigarros, eletrônicos e refrigerantes. A cobrança extra está prevista para começar em janeiro de 2023.

Polêmica, a proposta do governo Zema passou com a Assembleia dividida nesta quinta-feira. Foram 31 votos a favor e 27 contrários. O impacto no bolso dos consumidores ainda não é totalmente sabido, mas empresas dos setores afetados acreditam que o aumento dos produtos pode ir muito além dos 2% adicionais da cobrança de ICMS.

É o caso da cerveja. Marco Falcone, vice-presidente Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas), prevê que a bebida possa ficar até 16% mais cara para os mineiros, segundo cálculos de analistas e contadores da entidade.

Para se ter uma ideia, com a cobrança adicional de ICMS, apenas o custo de produção da bebida deve aumentar entre 8% e 10% para as empresas fabricantes. Nesse caso, o cálculo é do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv).

O clima no setor é de indignação. “É um absurdo completo. Passamos por vários episódios dramáticos, como o caso Backer, a pandemia… Quase todo mundo fechou. Agora que [o setor] se levantou, vem chamar a cultura milenar de supérflua. É inadmissível”, desabafou Marco Falcone ao jornal O Tempo.

O dirigente acredita que a medida possa, inclusive, levar ao fechamento de cervejarias: “A cerveja deixa de ser um produto interessante para o consumidor. Haverá uma dificuldade grande de fazer equilíbrio [das contas]. O segmento prima pelo pagamento dos impostos em dia. É uma falta de visão governamental absurda comparar o nosso produto a armas e tabaco”.

Deputados criticam proposta de aumento do ICMS do governo Zema | Foto: ALMG

Quais itens serão tributados?

Na votação de primeiro turno, os deputados já haviam tirado dos itens considerados supérfluos a ração para pets. Na votação de segundo turno, foi retirado também itens de higiene bucal. Confira abaixo os itens que terão tributo adicional a partir de 2024:

  • cervejas sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardentes de cana ou de melaço
  • cigarros, exceto os embalados em maço, e produtos de tabacaria
  • armas
  • refrigerantes, bebidas isotônicas e bebidas energéticas
  • perfumes, águas-de-colônia, cosméticos e produtos de toucador, exceto xampus, preparados antissolares e sabões de toucador de uso pessoal
  • alimentos para atletas
  • telefones celulares e smartphones
  • câmeras fotográficas ou de filmagem e suas partes ou acessórios
  • equipamentos para pesca esportiva, exceto os de segurança
  • equipamentos de som ou de vídeo para uso automotivo, inclusive alto-falantes, amplificadores e transformadores.

Como votaram os deputados?

Na votação de primeiro turno, a proposta do governo Zema foi aprovada por 33 votos a 23. Já no segundo turno, realizado nesta quinta, foram 31 votos favoráveis contra 27 contrários. Veja como votou cada deputado:

Votaram sim:

  • Adriano Alvarenga (PP)
  • Alencar da Silveira Jr. (PDT)
  • Antonio Carlos Arantes (PL)
  • Arlen Santiago (AVANTE)
  • Bim da Ambulância (AVANTE)
  • Bosco (CIDADANIA)
  • Cassio Soares (PSD)
  • Charles Santos (REPUBLICANOS)
  • Chiara Biondini (PP)
  • Delegada Sheila (PL)
  • Delegado Christiano Xavier (PSD)
  • Doorgal Andrada (PATRIOTA)
  • Doutor Paulo (PATRIOTA)
  • Dr. Maurício (NOVO)
  • Duarte Bechir (PSD)
  • Enes Cândido (REPUBLICANOS)
  • Gil Pereira (PSD)
  • Grego da Fundação (PMN)
  • Gustavo Santana (PL)
  • João Junior (PMN)
  • João Magalhães (MDB)
  • Lud Falcão (PODE)
  • Nayara Rocha (PP)
  • Neilando Pimenta (PSB)
  • Oscar Teixeira (PP)
  • Professor Wendel Mesquita (SOLIDARIEDADE)
  • Rafael Martins (PSD)
  • Raul Belém (CIDADANIA)
  • Roberto Andrade (PATRIOTA)
  • Thiago Cota (PDT)
  • Vitório Júnior (PP)

Votaram não:

  • Ana Paula Siqueira (REDE)
  • Arnaldo Silva (UNIÃO)
  • Beatriz Cerqueira (PT)
  • Bella Gonçalves (PSOL)
  • Betão (PT)
  • Betinho Pinto Coelho (PV)
  • Bruno Engler (PL)
  • Caporezzo (PL)
  • Celinho Sintrocel (PCdoB)
  • Cristiano Silveira (PT)
  • Doutor Jean Freire (PT)
  • Eduardo Azevedo (PSC)
  • Elismar Prado (PROS)
  • João Vítor Xavier (CIDADANIA)
  • Leninha (PT)
  • Lohanna (PV)
  • Lucas Lasmar (REDE)
  • Mário Henrique Caixa (PV)
  • Marli Ribeiro (PSC)
  • Marquinho Lemos (PT)
  • Mauro Tramonte (REPUBLICANOS)
  • Professor Cleiton (PV)
  • Ricardo Campos (PT)
  • Rodrigo Lopes (UNIÃO)
  • Sargento Rodrigues (PL)
  • Ulysses Gomes (PT)
  • Zé Laviola (NOVO)

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Minas

Aprovado projeto do governo Zema que prorroga ICMS maior para ‘supérfluos’

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Reunião no plenário da ALMG discute proposta que prorroga ICMS maior para 'supérfluos' | Foto: Elizabete Guimarães

Os deputados da Assembleia de Minas (ALMG) aprovaram em primeiro turno (33X23), na tarde desta terça, 26, o projeto de lei do governo Romeu Zema (Novo) que retoma a cobrança de ICMS maior sobre produtos considerados supérfluos (confira a lista ao final do texto).

A cobrança do ICMS sobre esses itens foi proposta inicialmente em 2011 pelo então governador Antônio Anastasia. Ela elevou de 25% para 27% a cobrança do imposto sobre o rol de produtos. Os recursos são destinados para o Fundo de Erradicação da Miséria, também criado em 2011.

Com validade temporária, a lei era renovada periodicamente, mas o governo Zema, sempre às turra com a ALMG, não conseguiu votar a proposta de continuidade ano passado, empurrando a proposta para este ano.

Resistência no plenário e críticas

O projeto sofreu enorme resistência no plenário da ALMG, especialmente pelo fato de estar entre os itens considerados supérfluos ração para pet, o que gerou protestos entre deputados defensores da causa animal.

Um acordo mínimo só foi fechado na tarde de ontem, 25, quando um substitutivo que retirava o produto da lista foi aprovado pela Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), ficando pronto para ser aprovado em plenário.

Outra mudança prevista no substitutivo em relação ao projeto original enviado por Zema é o período de vigência da lei. O governo do Novo queria que a cobrança passasse a ser permanente, mas pelo novo texto ela vai valer até 31 de dezembro de 2026, quando se encerra o segundo mandato de Zema.

Ainda assim, a proposta do governo Zema vem gerando descontentamento dos setores que serão afetados pela medida, como bares e restaurantes, já que as bebidas alcoólicas estão listadas entre os produtos considerados supérfluos.

Para ser votado de forma definitiva, o projeto ainda precisa ser analisado mais uma vez na Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária e depois retornar ao Plenário em 2º turno.

Confira a lista dos produtos que terão a cobrança de ICMS extra:

  • cervejas sem álcool e bebidas alcoólicas, exceto aguardentes de cana ou de melaço;
  • cigarros, exceto os embalados em maço, e produtos de tabacaria;
  • armas;
  • refrigerantes, bebidas isotônicas e bebidas energéticas;
  • perfumes, águas-de-colônia, cosméticos e produtos de toucador, exceto xampus, preparados antissolares e sabões de toucador de uso pessoal;
  • alimentos para atletas;
  • telefones celulares e smartphones;
  • câmeras fotográficas ou de filmagem e suas partes ou acessórios;
  • equipamentos para pesca esportiva, exceto os de segurança;
  • equipamentos de som ou de vídeo para uso automotivo, inclusive alto-falantes, amplificadores e transformadores.

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Cotidiano

Aplicativo dá acesso a informações dos criminosos mais procurados de Minas

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Procura-se é o nome do mais novo aplicativo lançado pelo governo de Minas Gerais. A partir dele, com apenas um clique, é possível ver a lista dos criminosos mais procurados do estado e receber instruções para fazer a denúncia, de forma anônima e sigilosa, pelo Disque Denúncia 181.

Disponível na Play Store e na App Store, para os sistemas operacionais Android e IOS, o app foi lançado nesta semana pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

> Conheça o perfil dos criminosos mais procurados de Minas Gerais

Após baixar o aplicativo, qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo terá acesso a informações como o nome do indivíduo procurado, foto, apelidos, RG, CPF, crimes cometidos e outros detalhes.

O Procura-se também possibilita fazer compartilhamentos em redes sociais como o Twitter, Facebook e Whatsapp, além de fornecer aos cidadãos as últimas notícias sobre a segurança pública em Minas. A ferramenta foi desenvolvida pela Diretoria de Sistemas de Informação (DSM), da Subsecretaria de Gestão Administrativa, Logística e Tecnologia (Sulot), da Sejusp.

A sexta edição do programa Procura-se foi lançada pela Segurança Pública de Minas Gerais no último dia 23/8. Na ocasião, foram divulgados os doze alvos considerados prioritários para o sistema de Justiça mineiro. A lista de procurados tem homens com mandados de prisão em aberto, com ficha criminal que contém práticas reiteradas de crimes.

Sobre o autor: Adevanir Vaz é jornalista e editor do R24.
Os artigos publicados em ‘Opinião’ e ‘Colunas’ não refletem, necessariamente, o ponto de vista do Rede Moinho 24.

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