Ball paralisa parte de sua produção e demite funcionários em Pouso Alegre

Economia

Ball paralisa parte de sua produção e demite funcionários em Pouso Alegre

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A Ball Corporation, multinacional estadunidense fabricante de embalagens para bebidas, confirmou hoje o encerramento das atividades de mais uma linha de produção em sua unidade de Pouso Alegre (MG). Com a decisão, quase 30 funcionários foram demitidos.

A paralisação de parte de sua produção na cidade teria sido motivada pelo fim do contrato com um de seus clientes e por conta dos cenários econômicos e de mercado.

Além da linha paralisada em Pouso Alegre, a unidade da empresa instalada em Frutal, o Triângulo Mineiro, foi fechada. Por lá, a medida levou à demissão de 70 pessoas.

Por meio de nota, a empresa lamentou as demissões e o encerramento de parte de suas atividades, mas afirmou que honrou as indenizações devidas aos funcionários e se propôs a dar suporte para recolocação profissional.

Confira a íntegra do posicionamento da empresa:

O atual cenário macroeconômico e mercadológico, além do encerramento de contrato de um dos clientes de nossa carteira, levou a Ball Embalagens para Bebidas América do Sul a tomar a decisão de paralisar as atividades produtivas na sua fábrica de Frutal e de uma das linhas de produção da sua fábrica de Pouso Alegre, ambas unidades no estado de Minas Gerais, a partir do dia 7 de dezembro de 2022.

A companhia lamenta o anúncio e destaca que está tratando com cuidado, transparência e respeito cada uma das pessoas afetadas pela decisão. Além dos pagamentos legais em rescisão, a Ball ainda ofereceu a cada funcionário um pacote de indenização, a extensão de benefícios e uma consultoria para apoio a recolocação profissional. Em paralelo, alguns de nossos empregados receberam propostas de transferência para trabalhar em outra localidade da empresa no Brasil.

Da mesma forma, prezando pelo relacionamento junto à comunidade, a empresa está trabalhando com seus parceiros Mais Diversidade, Rede Educare e SENAI em programas voltados a novas oportunidades de capacitação para profissionais impactados, e recolocação no mercado local.

A Ball reitera que a decisão tomada não afeta sua operação em nenhuma outra localidade, e os clientes da companhia na América do Sul seguirão sendo atendidos normalmente por outras unidades da empresa, sem risco de continuidade ou impactos adicionais.


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Economia

Valor dos alimentos volta a cair em Pouso Alegre. Confira o preço médio

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Maior parte dos alimentos da cesta básica tiveram queda em março | Foto: Agência Brasil

O preço da cesta básica de alimentos voltou a recuar no mês de março. A queda foi de 2,56% na comparação com fevereiro, que já havia registrado queda de 4%. O levantamento é da Faculdade Unis, que realiza pesquisa mensal de preços, com metodologia adaptada do Dieese, nos principais supermercados da cidade, considerando 13 produtos.

Os alimentos que apresentaram as maiores quedas foram: banana, batata, tomate e óleo de soja. Já, as
maiores elevações ocorreram com a farinha de trigo e o arroz. Mesmo com o recuo de preços nos meses de fevereiro e março, no acumulado de março de 2022 a março de 2023, a alta de preços ainda é de 4,30%.

ALIMENTOS QUE TIVERAM QUEDA
Produtos Variação
Banana -16,82%
Batata -10,85%
Tomate -7,06%
Óleo de soja -6,00%
Leite integral -5,19%
Açúcar refinado -2,80%
Café em pó -0,73%

 

ALIMENTOS QUE TIVERAM ALTA
Produtos Variação
Farinha de trigo 2,99%
Arroz 2,58%
Carne bovina 1,29%
Manteiga 0,70%
Feijão carioquinha 0,35%
Pão francês 0,17%

Para os coordenadores do levantamento, a queda de preços em março de deve à intensificação da colheita de hortifrutigranjeiros e à estabilização de preços da maior parte dos produtos.

Valor de uma cesta básica para um adulto

O valor de uma cesta básica de alimentos para um adulto ao longo de um mês segue salgado, especialmente para quem vive com 1 salário mínimo. Em março, o custo da cesta é de R$643,04, correspondendo a 53,39% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 108 horas e 39 minutos por mês para adquirir essa cesta.

 

Por isso, os professores que assinam o relatório da pesquisa, Maílson Alan de Godoi e Pedro dos Santos Portugal Junior reforçam “a necessidade de políticas de incentivo à produção e disponibilidade no mercado interno para contribuir com a oferta dos gêneros alimentícios de primeira necessidade em valores mais acessíveis para a população”.

Assista à análise do professor Maílson Alan de Godoi:

 

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Economia

Ultrapão, em Pouso Alegre, prevê até 400 novos empregos com ampliação de fábrica

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Comitiva da Prefeitura visitou a empresa nesta terça-feira, 28 | Foto: Ascom/PMPA

A empresa pous-alegrense Ultrapão prevê a geração de até 400 novos empregos durante a ampliação de planta fabril. A informação foi divulgada pela Prefeitura de Pouso Alegre nesta terça-feira, 28, em um comunicado que trata da visita de uma comitiva liderada pelo prefeito Cel. Dimas (PSDB) à empresa.

A Ultrapão Alimentos iniciou suas atividades em Pouso Alegre no ano de 2016, em uma área de cerca de 200 metros quadrados. Sete anos depois, já está concluindo sua primeira grande expansão, passando a ocupar uma área de 4 mil metros quadrados.

Segundo o comunicado da Prefeitura, a empresa produz, hoje, 700 toneladas de alimentos ultracongelados por mês. “Com a expansão a nossa capacidade chegará a cerca de 3,5 mil toneladas mensais”, afirmou Túlio Rezende, proprietário da empresa e membro da família Rezende, responsável pela fundação de outra cria de sucesso da indústria pouso-alegrense, a Prática.

Trecho do comunicado traz uma fala do prefeito Cel Dimas. Ele celebra a expansão e afirma que a visita é uma forma de buscar sinergia entre o poder público e a iniciativa privada: “Essa expansão de grandes indústrias já instaladas demonstra o potencial da nossa cidade e que o município pode oferecer. A conversa é para ouvir os empresários e buscar sinergia com a administração pública”.

Arranjo Produtivo Local

Integrante da comitiva que visitou a empresa, o Secretário de Desenvolvimento Econômico, José Carlos Costa, propôs durante a visita que o município se dedique à criação de um Arranjo Produtivo Local (APL) – uma espécie de regime especial local com incentivos específicos, para promover a indústria alimentícia.

“Essa ação pode potencializar o crescimento das empresas que temos, bem como atrair outras”, projetou José Carlos.

Ultracongelados

A UltraPão atua em um novíssimo ramo do setor alimentício no Brasil, pães congelados. Segundo a empresa, seu “principal negócio é atender as panificadoras dos supermercados, incluindo grandes redes nacionais e regionais”.

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Economia

Saiba os valores da renda média e do patrimônio dos pouso-alegrenses

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Pessoas caminham no centro de Pouso Alegre | Foto: Luana Oliveira/R24

A renda média dos pouso-alegrenses é de R$ 1.488 por mês. O valor coloca o município na posição número 148 entre os 5.570 municípios do Brasil e 15º entre os 853 municípios mineiros.

Os números são do levantamento ‘Mapa da Riqueza’ da Fundação Getúlio Vargas. Divulgada nesta terça-feira, 14, a pesquisa tem como base dados de 2020 da Receita Federal, IBGE e Tribunal de Contas da União (TCU).

Além da renda média geral da população, o levantamento consolidou também a renda média das pessoas que declaram imposto de renda. Nesse caso, verificou-se que 19,23% da população de Pouso Alegre declarou imposto de renda em 2020. A renda média dessa camada dos moradores é de R$ 7.739 por mês.

RENDA E PATRIMÔNIO DOS POUSO-ALEGRENSES
Renda média geral Renda média declarantes do IR Patrimônio líquido médio da população Patrimônio líquido médio declarantes do IR
R$ 1.488,38 R$ 7.739,39 R$ 50.152,06 R$ 260.784,88

Na comparação com as outras duas cidades-polos do Sul de Minas, a renda média pouso-alegrense fica para trás. Em Poços de Caldas, a renda média da população em geral no ano de 2020 foi de R$ 1.632. Já a renda da população que declarou imposto de renda foi de R$ 8.141.

No caso de Varginha, a renda média geral foi de R$ 1.527 e a renda da camada da população que declarou IR foi de R$ 8.198.

Desigualdade

O levantamento da FGV tem como objetivo identificar os lugares mais ricos e os mais pobres do país, estabelecendo uma métrica precisa da desigualdade de renda no país. O levantamento de 2020 ainda tinha um objetivo extra, identificar os impactos da pandemia.

A desigualdade de renda no Brasil é ainda maior do que o imaginado. Essa é a principal conclusão unindo a base de dados do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) à da Pnad Contínua: o índice de Gini (instrumento para medir o grau de concentração de renda em determinado grupo) chegou a 0,7068 em 2020, bem acima dos 0,6013 calculados apenas a Pnad contínua.

Se a fotografia da distribuição de renda é péssima, o filme da pandemia também é. Mesmo com o Auxílio Emergencial, ao contrário do que se acreditava, a desigualdade brasileira não caiu durante a pandemia. Pela abordagem usual o Gini teria caído de 0,6117 para 0,6013, já na combinação de bases o Gini, sobe de 0,7066 para 0,7068. Isso pois as perdas dos mais ricos (dos 1%+ foi -1,5%) foram menos da metade das da classe média tupiniquim (-4,2%), a grande perdedora da pandemia.

A Unidade da Federação com a menor declaração de patrimônio por habitante é o Maranhão (R$6.3 mil). No outro extremo está o Distrito Federal (R$95 mil). Mas mesmo dentro da capital há muita concentração de riqueza, liderada pelo Lago Sul (R$1,4 milhão). A renda por habitante no bairro é de R$ 23.241,00, três vezes maior que o município mais rico do Brasil, que é Nova Lima, na Grande BH (R$ 8.897,00).

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