Rindo à toa: vereadores dão risada após rejeitarem pedido de informação à Prefeitura

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Rindo à toa: vereadores dão risada após rejeitarem pedido de informação à Prefeitura

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Com inflação e desemprego nas alturas, famílias lutam para ter comida na mesa. O Brasil está longe de viver seu momento mais feliz. O clima, porém, parece ser outro na Câmara de Pouso Alegre (MG). Na noite desta terça-feira, 17, risadas marcaram uma votação que, para quem acompanhava de fora, não parecia ter qualquer contorno de humor.

Tratava-se de um requerimento do vereador Hélio Carlos (MDB) pedindo informações à prefeitura de Pouso Alegre sobre a gestão do contrato firmado junto à empresa Sindplus, que pode ter dado calote em estabelecimentos comerciais do município.

Responsável por administrar o cartão-alimentação dos servidores municipais, a empresa deve ter seu contrato rescindido pelo município por se tornar inadimplente mesmo recebendo seus repasses em dia, o que levou os estabelecimentos a rejeitarem o cartão dos servidores, que passarão a receber o benefício direto em suas contas-salário.

Apesar da gravidade do tema, o requerimento acabou rejeitado por 11 votos (votaram a favor Dr. Edson, Miguel Jr. Tomatinho e seu proponente), repetindo um movimento largamente utilizado pela base governista, que, com ampla maioria, barra praticamente todos os pedidos de informação dirigidos ao Executivo.

Chamou atenção, no entanto, que, logo após o presidente da Câmara, Reverendo Dionísio (U. Brasil), anunciar o resultado, risadas foram ouvidas no plenário. Mesmo o presidente precisou se conter para não cair no riso.

Mas, afinal, qual a graça? O R24 apurou que um dos motivos das risadas foi o voto contrário do vereador Wesley do Resgate (PP), um dos poucos que vinham votando a favor dos requerimentos da oposição.

Provavelmente, o leitor ainda deve estar procurando alguma graça oculta no episódio. Sinto informar que ela inexiste. Talvez os vereadores possam nos explicar a piada. Fato é que o episódio é só mais uma infame medida da seriedade com que parte dos vereadores tem tratado as discussões acerca do interesses públicos.

Ainda que sob a atual presidência da Câmara os conflitos e a falta de decoro tenham se reduzido, a improdutividade da atual legislatura segue à toda prova, com honrosas exceções.

A reboque de uma administração bem avaliada, parte dos vereadores governistas se reveza entre a adulação e o vazio de propostas.

Enquanto isso, Pouso Alegre avança a despeito da Casa que deveria se ocupar de discutir com seriedade os caminhos para uma cidade em que o riso fosse parte do dia a dia de seus moradores, não de grupelhos privilegiados que gargalham de seu infortúnio.

 

Sobre o autor: Adevanir Vaz é jornalista e editor do R24.

Os artigos publicados em ‘Opinião’ e ‘Colunas’ não refletem, necessariamente, o ponto de vista do Rede Moinho 24.

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Com grandes desafios pela frente, assume novo secretário de Obras de Pouso Alegre

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Imagem: divulgação/Ascom/PMPA

Assumiu nesta sexta-feira, 01, o novo secretário de Infraestrutura, Obras e Serviços Públicos de Pouso Alegre. Quem vai comandar a pasta com o terceiro maior orçamento da Prefeitura é o engenheiro civil Alexandre Luciano de Oliveira.

Ele assume no lugar de Augusto Hart, que deixou o cargo para retornar à sua cidade, São Sebastião da Bela Vista, onde deve disputar o cargo de prefeito nas eleições do ano que vem.

Alexandre é formado Engenharia Civil pelo Centro Universitário Fundação de Ensino Octávio Bastos. Segundo a Prefeitura, ele possui mais de 21 anos de experiência no mercado, atuando em setores como o de construção civil, terraplenagem, pontes, ferrovia, fundações, estruturas pré-moldadas, reformas e saneamento.

Maior desafio da atual gestão

Alexandre entra na pasta com o terceiro maior orçamento da Prefeitura. Para 2024, a verba prevista para a secretaria é de R$ 215 milhões, que serão alocados em obras de infraestrutura vitais para amenizar as enchentes a cidade, problema crônico que não foi resolvido por nenhuma administração das últimas décadas; e dar novo fôlego à mobilidade urbana, revertendo o processo que hoje a torna cada vez mais insegura e pouco acolhedora para pedestres, mais violenta e morosa para o tráfego de veículos.

Como se o desafio quase instransponível de uma cidade média com os problemas de uma cidade grande fosse pouco, o novo secretário ainda comandará uma pasta que estará sob o escrutínio permanente em especial da oposição ligada ao ex-prefeito e deputado federal Rafael Simões (União), que, mesmo quando tinha um indicado comandando o setor, centrava fogo naquilo que considera o calcanhar de Aquiles da gestão Dimas: a execução de obras.

Não seria exagero, intuir que o desempenho do novo secretário de Obras poderá ser um dos fatores decisivos nas eleições de 2024. A conferir.

Sobre o autor: Adevanir Vaz é jornalista e editor do R24.
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O colapso da Copasa e o cinismo dos poderosos

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Imagem: ilustração

Ao menos 64 bairros de Pouso Alegre atravessam o fim de semana sem água. Moro em um deles. No meu prédio, mesmo com caixa d’água, não restou uma gota dela para beber, tomar banho ou cozinhar.

O que houve afinal? Ontem pela manhã, bairros da região sul da cidade foram pegos de surpresa por uma ‘manutenção operacional’ não programada da Copasa. O comunicado da companhia foi feito no mesmo dia da suspensão do fornecimento.

Parece ruim, mas regiões inteiras da cidade têm enfrentado períodos ainda maiores sem o insumo mais básico do nosso dia a dia. Há casos, de semanas a fio sem água.

Lembro-me de uma época em que ter a Copasa em sua cidade era sinônimo de qualidade. Sua chegada era tida como sinônimo de progresso.

Mas, no meio do caminho, houve uma mudança de direção. A companhia que era voltada para levar água potável às casas dos mineiros e atacar um dos grandes problemas medievais que ainda assolam o país, o saneamento básico, passou a se organizar não em torno de sua atividade fim, mas em torno da lógica que move o ente chamado mercado, o lucro.

Mas o que levou a empresa a fazer essa nova escolha? Em 2006, sob o governo de um pretensioso Aécio Neves, tucano de alta pluma que, à época, tinha a presidência da República como um caminho quase que natural (eis as peças que o destino prega, não é mesmo?), a companhia estreava na bolsa de valores. O governo seguiu como ‘dono’, controlando a maior parte das ações. A lógica, porém, era outra. Previa-se que com mais investimentos vindos do mundo privado, a companhia pudesse dar um salto em infraestrutura.

Bem, ao menos era o que deveria acontecer segundo a cartilha surrada de um liberalismo há muito ultrapassado, mas que, no Brasil, ainda hoje é apresentado como novíssima revolução econômica. Não acredita em mim? Confira os processos de reestatização de água nos EUA e Europa.

A realidade, sempre teimosa, esfarelou as projeções dos sábios liberais tupiniquins – não tenha pena, eles não estão preocupados em ter razão, desejam apenas os privilégios.

Aconteceu o óbvio. Se você submete algo à lógica financeira será sob a lógica financeira que esse algo funcionará.
Desde então, voltada especialmente para os interesses dos acionistas, a Copasa deixou de investir em infraestrutura básica de abastecimento.

Anos sob a mesma política, e contando com a cumplicidade de governos vários, incluindo um petista pelo caminho, o colapso era questão de tempo.

As reclamações dispararam. Cidades e mais cidades foram à Justiça para romper contrato com a outrora companhia modelo.

Saíram-se melhores os municípios que criaram suas próprias companhias de água. Estão se virando aqueles que conseguiram romper o contrato. Penam os que seguem sob a Copasa.

Entre aquelas cidades que penam, Pouso Alegre, polo regional cortado por diversos rios, e, portanto, com água em abundância, assiste dia sim, dia não dezenas de bairros ficarem semanas sem ver uma gota de água.

E eis que Zema, um empresário completamente ignorante que ascendeu ao poder na onda bolsonarista, acena com a cura, não sem antes agravar a doença: ‘vamos privatizar o que resta para tornar a companhia eficiente’, aponta.

Após cinco anos com a mesma ladainha de um governo incompetente sob todos os aspectos, choca a falta de cuidado com as pessoas, que padecem sem água como se vivessem num deserto, enquanto assistem as ruas centrais de suas cidades alagarem com chuvas torrenciais.

Choca ver políticos de direita, quase sempre os donos do poder nas principais cidades do Sul de Minas, não terem coragem sequer de citar o nome de Romeu Zema, tido por estes como um cabo eleitoral importante.

Ao ponto de muitos deles, os mais populistas e sem escrúpulos, iniciarem cruzadas cínicas pedindo ‘Fora Copasa’. Como se a companhia agisse por vontade própria e não dependesse dos CPFs que ditam seus rumos.

O principal CPF a ditar os atuais rumos da Copasa é o de Romeu Zema. É ele, na prática, quem escolhe a diretoria, conselheiros e, por fim, define a política da Companhia.

Então, se você é daqueles que gritam ‘Fora Copasa’, por decência e alguma honestidade, grite antes ‘FORA ZEMA’!

Nota do editor – Ah, o colapso da Copasa só existe para o consumidor. O caixa da companhia e os dividendos dos acionistas vão bem, obrigado. O lucro líquido da empresa no terceiro trimestre deste ano foi de R$ 437,1 milhões, 92,4% superior ao alcançado no mesmo período de 2022. Em março deste ano, a companhia pagou R$ 377 milhões em dividendos aos acionistas. Precisa mesmo desenhar?

Sobre o autor: Adevanir Vaz é jornalista e editor do R24.
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Eleições 2024: saiba quem são os possíveis candidatos a prefeito em Pouso Alegre

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A menos de um ano das eleições municipais, que ocorrerão em 6 de outubro de 2024, o grande público ainda trata a disputa como um cenário longínquo. Nos bastidores da política local, porém, fervilham as articulações para as alianças que vão ajudar a definir o nome do próximo prefeito de Pouso Alegre.

O R24 ouviu lideranças das principais correntes políticas da cidade ao longo dos últimos dias e traz um levantamento exclusivo sobre os nomes considerados para serem os candidatos desses grupos nas eleições do ano que vem.

Confira a seguir os principais grupos políticos organizados para disputar o pleito de 2024 e quais nomes eles consideram para liderar seus projetos (quer pular toda a história? Confira os nomes e perfil resumido dos possíveis candidatos ao final do texto):

O governo atual

O grupo que hoje ocupa o poder com o prefeito Cel. Dimas (PSDB) já está fechado com a reeleição do militar da reserva. O que faz do atual prefeito o único nome consolidado para as eleições do ano que vem. Na prática, será a primeira disputa eleitoral de Dimas como cabeça de chapa, já que ele concorreu na última eleição como vice de Rafael Simões (União) e herdou a prefeitura quando, o agora deputado federal, deixou o cargo para disputar uma vaga na Câmara Federal.

Desde a eleição de Simões para o congresso, no entanto, ocorreu aquele que pode ser o fato político mais relevante dos últimos meses na cidade. Cel. Dimas e Rafael Simões romperam depois de caminharem juntos por anos.

O motivo da cisão nunca ficou totalmente claro, mas o grupo de Simões passou a se queixar de que o prefeito Cel. Dimas teria substituído nomes chaves da gestão anterior e não teria dado continuidade ao projeto eleito nas urnas. De seu lado, o governo Dimas afirma que todos os projetos herdados estão tendo o andamento devido.

O fato é que o rompimento bagunçou o xadrez eleitoral em Pouso Alegre. Do racha, saíram dois grupos que podem travar a principal disputa pela prefeitura no ano que vem. No momento, eles duelam nos bastidores pela conquista de apoios, com foco especial em movimentos conservadores e representantes da direita, centro-direita e agro.

O grupo de Dimas afirma já ter apoio de partidos como o Republicanos, Novo, PSDB, Avante, PSD e MDB, além de ter com eles 12 dos vereadores com mandato na atual legislatura da Câmara Municipal. Também estaria garantido o apoio de dois cabos eleitorais de peso: o senador Cleitinho (Republicanos) e o governador Romeu Zema (Novo).

Grupo de Simões

Depois de uma eleição consagradora para deputado federal, com 144,9 mil votos, o ex-prefeito e hoje deputado federal Rafael Simões de um inusitado cavalo de pau em Pouso Alegre: rompeu com Cel Dimas, aquele que fora seu braço direito nos últimos anos, e posicionou seus principais aliados na oposição ao atual governo.

Desde o rompimento, Simões promoveu uma intensa articulação com lideranças locais e tratou de engordar a base de filiados ao União Brasil na cidade, buscando representantes do agro, empresariado e lideranças jovens. Essa primeira costura tem como foco garantir uma chapa de vereadores competitiva para 2024.

Mas e os nomes para prefeito? Com uma densidade eleitoral poucas vezes vistas em Pouso Alegre, o apoio de Rafael Simões sempre foi tido no meio político como potencialmente capaz de eleger um candidato. Nos últimos meses, porém, com a administração Dimas bem avaliada por pesquisa internas, essa certeza virou dúvida. Há ainda o fato de que Simões não terá apenas a eleição de Pouso Alegre para se preocupar, mas dezenas de cidades da região onde está agora sua base eleitoral.

É nesse cenário que o grupo do deputado federal avalia quatro nomes para concorrer à Prefeitura de Pouso Alegre: o presidente da Câmara, Leandro Morais (PSDB), o vereador Bruno Dias (União), o comerciante e empresário Jair da Agropecuária e a esposa do deputado, Ana Simões. Neste último caso, porém, haveria um impedimento legal na legislação eleitoral pelo fato de Ana ser casada com Simões (a lei eleitoral veda a sucessão por cônjuges), que exerceu seu segundo mandato como prefeito até a renúncia, em março de 2022.

As quatro possibilidades revelam um cenário de indefinição no grupo de Simões. A incerteza ganhou corpo depois que o deputado estadual Dr. Paulo (Patriota), tido inicialmente como nome mais provável do grupo, desistiu de partir para a disputa.

O PL, de Bolsonaro

Se o ex-prefeito e o atual disputam apoios na direita, eles certamente gostariam muito de receber o endosso do Partido Liberal, sigla que hoje abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro, considerado cabo eleitoral decisivo em Pouso Alegre, onde obteve 51,9% dos votos no segundo turno das eleições presidenciais.

As lideranças do partido na cidade  dizem que foram procuradas pelos dois grupos, mas que ainda não tem nada decidido até o momento. Está em aberto, inclusive, a possibilidade da legenda lançar candidatura própria.

Pesará no posicionamento a diretriz do PL nacional. Apoiado na imagem do ex-presidente, Waldemar Costa Neto, o presidente do partido, quer lançar nomes em 3 mil cidades do país e espera vencer em pelo menos 1 mil delas. Municípios de médio porte como Pouso Alegre, com orçamento de R$ 1 bilhão por ano, certamente não passará despercebido pela cúpula dos liberais.

O plano do PL já está em curso. Michele e Jair Bolsonaro têm rodado o país nos últimos meses. A ideia do partido ao ligar sua imagem ao casal é se consolidar como representante conservadorismo nacional, uma espécie de Partido Republicano tupiniquim.

“Nesse momento, o PL está independente, em constante avaliação das tratativas, que ainda continuam com os dois lados que nos procuraram”, conta uma das lideranças do partido na cidade, o advogado Wilson Marcos Santos.

O PT, de Lula

Correndo por fora, os partidos da ala progressista também não têm um nome definido para a disputa eleitoral. A principal força desta ala é representada pela federação que reúne os partidos do PT, PCdoB e PV.

O grupo ainda tenta lidar com o estigma que paira sobre a herança do ex-prefeito Agnaldo Perugini e o antipetismo arraigado em Pouso Alegre. Ainda assim, tentará reconquistar espaço na política local apoiado, principalmente, na figura do presidente Lula (PT). Mesmo com a rejeição local do partido, no segundo turno de 2022, Lula obteve 38% dos votos do município.

Com esse copo meio cheio, a federação de partidos avalia ao menos quatro possibilidades: o médico Dr. Antônio Marcos Coldibelli (PT), a psicóloga Maria Tereza (PT), o ex-vereador André Prado (PV) e até mesmo o nome do ex-prefeito Agnaldo Perugini, que ainda manteria uma base fiel na cidade, apesar do processo de erosão que seu nome enfrenta desde que concluiu seu último mandato, em 2016.

O campo progressista ainda conta com a Federação Rede-Psol. Na última eleição, as siglas estavam separadas. No pleito de 2020, o Psol lançou a candidatura do professor Luiz Carlos, enquanto a Rede permaneceu neutra.

A federação deve se reunir em dezembro para definir seu posicionamento na cidade. “Ainda não discutimos eventuais candidatos, mas está tudo em aberto. Podemos ter candidatura ao executivo ou podemos fazer aliança, desde que não seja com candidatos que fazem parte da base do ex-presidente Jair Bolsonaro”, afirma o professor Luiz Carlos.

Outros candidatos

Além dos nomes citados pelas correntes políticas mais influentes na cidade, há pelo menos outros dois que são cogitados e poderiam receber apoios de forças políticas do centro e alas progressistas. Ambos estão hoje abrigados no Cidadania, mas nada impede que mudem de sigla até a janela partidária de abril do ano que vem.

São eles: o advogado Valdomiro Vieira e o vereador e também advogado Dr. Edson. Valdomiro é mais próximo do campo progressista e tem tido seu nome ventilado de forma recorrente nas últimas eleições, mas não chegou a concorrer em nenhuma delas.

Já o vereador Dr. Edson está em seu segundo mandato na Câmara. Em 2016, ele foi eleito pelo PSDB, mesmo partido que abrigava Rafael Simões à época. Quatro anos depois, ele foi reeleito pelo Cidadania. Ao longo de seus dois mandatos manteve postura independente e crítica à gestão Simões e, agora, á administração Dimas.

Conheça os possíveis candidatos a prefeito de Pouso Alegre em 2024:

> Coronel Dimas

Quem é? Coronel da reserva da PM e atual prefeito de Pouso Alegre.
Partido: PSDB
Grupo: governo atual

 

> Leandro Morais

Quem é? Presidente da Câmara de Vereadores de Pouso Alegre. Vereador em segundo mandato.
Partido: PSDB
Grupo: ligado ao deputado federal Rafael Simões

 

> Bruno Dias

Quem é? Professor e ex-presidente da Câmara de Vereadores de Pouso Alegre. Vereador em segundo mandato.
Partido: União Brasil
Grupo: ligado ao deputado federal Rafael Simões

 

> Jair da Agropecuária

Quem é? Empresário e comerciante, é dono de uma loja agropecuária tradicional da cidade.
Partido: sem partido
Grupo: cortejado pelo grupo ligado ao deputado federal Rafael Simões

 

> Ana Simões

Quem é? Empresária, produtora rural e esposa do deputado federal Rafael Simões.
Partido: União
Grupo: ligado ao deputado federal Rafael Simões

 

> Dr. Antônio Marcos Coldibelli

Quem é? médico e político.
Partido: PT
Grupo: Federação PT-PCdoB-PV

 

> Maria Tereza

Quem é? Psicóloga e política. Embora não eleita, foi a candidata a vereadora mais votada nas eleições de 2020
Partido: PT
Grupo: Federação PT-PCdoB-PV

 

> André Prado

Quem é? Empresário e ex-vereador. Foi candidato a prefeito pelo PV em 2020.
Partido: PV
Grupo: Federação PT-PCdoB-PV

 

> Agnaldo Perugini

Quem é? Ex-prefeito de Pouso Alegre, governou a cidade entre os anos de 2009 e 2016.
Partido: PT
Grupo: Federação PT-PCdoB-PV

 

> Valdomiro Vieira

Quem é? Advogado renomado em Pouso Alegre.
Partido: Cidadania
Grupo: Próximo à ala progressista da cidade

 

> Dr. Edson

Quem é? Advogado, está em seu segundo mandato de vereador.
Partido: Cidadania
Grupo: Próximo aos grupos de centro-direita.

Sobre o autor: Adevanir Vaz é jornalista e editor do R24.
Os artigos publicados em ‘Opinião’ e ‘Colunas’ não refletem, necessariamente, o ponto de vista do Rede Moinho 24.

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